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      O Monetarista Africano
      participante
      Lagos, Nigéria

      O futuro de

      Urbanização em

      África: Um aumento na

      Crescimento populacional

      e Infraestrutura

      Necessidades até 2040.

       

       

       

       

       

       

       

      Introdução:

       

      A África está passando por uma fase de urbanização sem precedentes, posicionando-se como a região de urbanização mais rápida do mundo. Um novo relatório prevê que até 2040, A África terá 31 cidades com populações que excedem cinco milhões, um aumento dramático em relação às 12 cidades atuais. Essa rápida urbanização representa um desafio e uma oportunidade para o continente, pois espera-se que as cidades impulsionem o crescimento econômico enquanto lutam com as demandas de infraestrutura. Este artigo explora as implicações da expansão urbana da África e os investimentos essenciais necessários para dar suporte a essa transformação.

       

      O estado atual da urbanização africana.

       

      A trajectória de urbanização de África já foi posta em marcha, com a população urbana do continente a crescer a uma taxa anual de 3.7% desde 2000. Apesar deste crescimento urbano significativo, África continua predominantemente rural, com 57% da população que vive em áreas rurais em 2019. No entanto, espera-se que esse domínio rural se reverta nas próximas duas décadas. 2040, prevê-se que mais de 500 milhões de pessoas migrem das áreas rurais para as cidades, tornando a África majoritariamente urbana pela primeira vez na sua história.

       

      Essa rápida migração urbana elevará a África à vanguarda global da urbanização, criando o maior número total de moradores urbanos do mundo. As implicações dessa mudança são profundas, pois os centros urbanos se tornarão cada vez mais os motores da transformação econômica, social e tecnológica.

       

      O crescimento das cidades africanas: das cidades primárias às “secundárias”.

       

      Até 2040, a paisagem urbana da África será drasticamente remodelada, com 12 cidades projetadas para ultrapassar populações de 10 milhões de pessoas, juntando-se às fileiras de Cairo e Lagos, que já abrigam mais de 10 milhões de residentes. Além dessas megacidades primárias, 19 cidades “secundárias”, cada uma com populações entre cinco e dez milhões, surgirão em todo o continente. Essas cidades secundárias estão definidas para se tornarem centros cruciais para comércio, cultura e inovação, servindo como contrapesos importantes à dependência atual da África de algumas cidades primárias.

       

      Essa mudança provavelmente diversificará as oportunidades econômicas, espalhando o crescimento de forma mais uniforme pelo continente. Enquanto cidades primárias como Lagos e Cairo historicamente concentraram atividade econômica e recursos, a ascensão de cidades secundárias ajudará a distribuir a população urbana e criar novos polos de crescimento. No entanto, essa transformação também introduz desafios significativos relacionados à infraestrutura, governança e à prestação equitativa de serviços.

       

      Desafios de infraestrutura e crescimento econômico.

       

      À medida que as populações urbanas crescem, a pressão sobre a infraestrutura existente — como sistemas de transporte, redes de energia, moradia e serviços públicos — se intensificará. Muitas cidades africanas atualmente lutam com infraestrutura inadequada, o que dificulta a produtividade econômica e reduz a qualidade de vida dos moradores. Sem investimentos significativos em infraestrutura urbana, as cidades enfrentarão desafios crescentes para acomodar populações crescentes e dar suporte à atividade empresarial.

       

      Em particular, tanto as cidades primárias quanto as secundárias exigirão investimentos substanciais em redes de transporte para garantir mobilidade eficiente para trabalhadores e bens. Os sistemas de transporte público, estradas e aeroportos precisarão se expandir para acompanhar as demandas de milhões de novos moradores urbanos. Da mesma forma, a infraestrutura de energia precisará ser atualizada para dar suporte à atividade industrial, conectividade digital e uso residencial de energia.

       

      Sistemas de água e saneamento são outra preocupação crítica. Os centros urbanos precisarão abordar o fornecimento de água e a gestão de resíduos, pois o rápido crescimento populacional pode sobrecarregar as instalações existentes, levando a crises de saúde pública. Atender a essas necessidades será crucial para melhorar os padrões de vida e permitir que as cidades se tornem competitivas em escala global.

       

      O papel das cidades no futuro econômico da África.

       

      A urbanização, se administrada de forma eficaz, oferece à África o potencial para um rápido crescimento econômico. Historicamente, as cidades têm sido centros de inovação, produção e comércio, e as cidades da África não são exceção. O crescimento das populações urbanas criará uma grande força de trabalho e base de consumidores, proporcionando oportunidades significativas para as empresas. Aglomerações urbanas, onde empresas e trabalhadores estão concentrados em estreita proximidade, frequentemente geram maior produtividade devido a economias de escala, melhor acesso aos mercados e redes de inovação aprimoradas.

       

      No entanto, para que a África capitalize totalmente o potencial de suas cidades, tanto as cidades primárias quanto as secundárias devem ser equipadas com a infraestrutura necessária e ambientes regulatórios para promover o crescimento. O investimento em educação e desenvolvimento da força de trabalho também será crítico para garantir que as populações urbanas estejam preparadas para participar de uma economia dinâmica e em evolução. As cidades que podem atrair mão de obra qualificada e promover a inovação tecnológica emergirão como líderes regionais e globais em vários setores.

       

      Conclusão.

       

      A urbanização da África apresenta uma oportunidade transformadora para o continente alcançar crescimento econômico e desenvolvimento sustentados. Até 2040, com 31 cidades ostentando populações de mais de cinco milhões, as cidades da África se tornarão cada vez mais as impulsionadoras de mudanças econômicas, sociais e políticas. No entanto, para aproveitar totalmente os benefícios da urbanização, os governos africanos e os parceiros internacionais devem investir na infraestrutura necessária para dar suporte a esse crescimento.

       

      Ao abordar necessidades críticas em transporte, energia, água e saneamento, as cidades africanas podem se tornar motores de produtividade e inovação, melhorando, em última análise, as vidas de milhões de pessoas. O futuro da África está em suas cidades vibrantes, e as próximas décadas determinarão se o continente pode enfrentar o desafio da urbanização e desbloquear seu potencial total.

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